segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Enc: crise de água

 

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Crise da água estimulará onda de privatização no setor

Por Plínio Fraga | Plínio Fraga –  7 horas atrás

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Nascente do rio São Francisco em Minas. Foto: Prefeitura de Pirapora

Do jeito que a maré segue, em breve a onda do processo de privatização dos serviços de água e abastecimento no Brasil ganhará força irresistível. O cenário está dado. Com a crise hídrica se alastrando e os governos sem recursos para investimentos, o próximo passo é recorrer às chamadas parcerias público-privadas para cuidar da água. É uma forma suave de explicar a transferência da operação do sistema do Estado para empresas privadas. Com a conta pesando mais no bolso do consumidor brasileiro.
Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco ter problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios, de acordo com o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, elaborado pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros. Estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.
Os dados revelam que, neste ano, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água. Além de São Paulo, o problema deve se agravar no Rio de Janeiro, em Salvador, em Belo Horizonte, em Porto Alegre e no Distrito Federal. Devem conviver com a falta de água 71% da população urbana do país, ou 125 milhões de pessoas.
De acordo com o levantamento, as regiões Norte e Nordeste são as que têm, relativamente, os maiores problemas nos sistemas produtores de água. Apesar de a Amazônia concentrar 81% do potencial hídrico do país, na região norte só 14% da população urbana é atendida por sistemas de abastecimento satisfatórios. No Nordeste, esse percentual é de 18%. A região concentra os maiores problemas com disponibilidade de mananciais, por conta da escassez de chuvas.
O documento da ANA calcula em R$ 22,2 bilhões o investimento necessário para evitar que o desabastecimento se amplie cada vez mais. O dinheiro deverá financiar um conjunto de obras para o aproveitamento de novos mananciais e para adequações no sistema de produção de água. Existe ainda a necessidade de investimentos significativos em coleta e tratamento de esgotos. É preciso também investir na redução da poluição de águas que são utilizadas como fonte de captação para abastecimento urbano.
Crise gera oportunidade, diz o chavão do ideograma chinês. Os agentes do mercado já preparam a pressão no governo e no Congresso para deslanchar um programa que pode gerar bilhões. Está sendo assim nos Estados Unidos.
O Brasil detém de 12% a 15% das reservas de água doce no mundo e 67% dos mananciais dos países do Mercosul. É um mercado para o qual grandes corporações de todo o mundo estão salivando.
 Dos 5.559 municípios brasileiros, cerca de 3.700 são atendidos por empresas estaduais e os demais recebem serviços através de departamentos, os conhecidos DAE (departamento de água e esgoto), ou por companhias municipais ou por autarquias. Já foram privatizados 40 serviços nos Brasil, fora algumas terceirizações. Calcula-se que os negócios com água e esgoto representem inicialmente cerca de US$ 15 bilhões de dólares. Ou seja 15 vezes as perdas da Petrobras com corrupção ou o suficiente para bancar 15 milhões de alunos no ensino fundamental.
A água é um bem de todos os brasileiros. Sua captação, armazenagem, tratamento e distribuição deveriam permanecer em mãos públicas. Não deveriam virar objeto prioritário de exploração comercial. É um daqueles casos em que o bem comum deve reger as ações, não a disputa pelo lucro. Muita água ainda vai rolar nessa discussão.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, AnaPellini, garante apoio aos comitês de bacias e anuncia novo diretor do DRH

Prezados, 

Segue notícia referente à reunião do Fórum Gaúcho de Comitês com a Secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEADES), Ana Pellini.

Atenciosamente,
 

Tiago Lucas Corrêa
Secretário Executivo 
51 85121012

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
Av. Marechal Floriano, 920 - sala 210- Osório/RS 
51 36632530



 
Pellini garante apoio aos comitês de bacias e anuncia novo diretor do DRH




 

A coordenação do Fórum Gaúcho de Comitês de Bacias (FGCB) participou no dia dia de ontem (20), em Porto Alegre,  de uma reunião com a secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEADES), Ana Pellini para apresentar um dos 

Assuntos como o fortalecimento dos comitês de bacias, responsáveis pela  gestão de recursos hídricos  no estado, os convênios de manutenção dos colegiados, a utilização do Fundo de Recursos Hídricos, proveniente de verba federal, entre outros, foram partes do diálogo com a secretária que comprometeu-se a agilizar os meios que os comitês precisam para funcionarem a pleno e cumprirem as atribuições que lhes foram dadas pela Lei 10.350\94.

Aproveitando a ocasião, Pelini participou a contratação do Professor Fernando Meirelles, como diretor do Departamento de Recursos Hídricos  da SEADES, indicação recebida com entusiasmo pelos comitês de bacias, haja vista Meirelles ser o vice presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Quaraí, alem de professor do Instituto de Pesquisas Hidráulica (IPH) da UFRGS, conhecedor, portanto, do sistema de recursos hídricos e técnico da área.

Participaram da reunião a coordenadora do FGC, Valéria Borges Vaz, vice presidente do CBH Pardo, os coordenadores adjuntos Claudir Alves, presidente do CBH Passo Fundo e Dilton Castro, presidente do CBH Tramandaí, a secretária executiva do FGCB e do CBH Ibicuí, Mariza Beck, o vice presidente do CBH Baixo Jacuí, Eduardo Stumpf e prof Fernando Meirelles, diretor do DRH.