quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cúpula dos Povos na Rio+20




Posted: 14 Jun 2012 09:21 AM PDT
Luiz Zarref é uma das principais vozes da Via Campesina. Neste vídeo, produzido pela TV Cúpula, ele fala dos resultados da Rio 92 e do caráter de disputa que existia dentro da convenção naquela época.
Zarref explica que a Rio+20 gira em torno do capital, em detrimento dos interesses dos povos. E que é por isso que Cúpula não tem um diálogo com o encontro da ONU.
Assista e compartilhe!
Posted: 14 Jun 2012 06:55 AM PDT
Idec lança documento com dez ações concretas para promover o consumo consciente (crédito: Guilherme Albuquerque)
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) uniu-se a importantes organizações relacionadas aos direitos do consumidor de vários países para elaborar a Plataforma dos Consumidores pelo Consumo Sustentável para a Rio+20.
Mas você deve estar se perguntando: "o que isso significa?". A plataforma é uma maneira que o Idec encontrou de conscientizar a sociedade civil relação à influência do consumo sobre o meio ambiente. A ideia é entregar um documento à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e à Presidente Dilma Rousseff, com dez propostas concretas para mudar os padrões de produção e consumo no mundo.
Algumas dos principais pontos defendidos são a exigência da transparência das empresas sobre os impactos socioambientais causados por seu sistema de produção; a implementação de políticas públicas adequadas aos destinos de resíduos; e a inserção de uma política que valorize a educação formal e informal para o consumo sustentável.
Você pode contribuir com a plataforma: basta assiná-la aqui aqui. Para ler na íntegra o texto do documento, clique aqui.

Como o consumo e a crise socioambiental que vivemos hoje estão ligados de diversas formas, o Idec estará presente na Cúpula dos Povos e na Rio+20 como um todo. A partir do dia 16, sábado, até o dia 22, a organização terá um estande onde apresentará aos passantes e participantes do evento suas áreas de atuação e projetos.
No dia 17 (domingo), a partir das 15h, o Idec também realizará um debate sobre alternativas sustentáveis para o tratamento de resíduos sólidos, em parceria com o Movimento Nacional de Catadores de Resíduos Recicláveis
E, no dia 19, terça-feira, a organização promoverá um debate na parte da manhã sobre a obsolescência programada, em parceria com a Abong.
Para conferir a programação do Idec e de outras organizações na Cúpula, clique aqui.
Posted: 14 Jun 2012 03:44 AM PDT
Os povos indígenas e suas organizações iniciaram hoje (14/6) suas atividades na Rio+20. O Grupo Principal de Povos Indígenas leu um texto no qual reivindica o Bem Viver e os Direitos da Mãe Terra, propõe a inclusão da cultura como quarto pilar do desenvolvimento sustentável e demanda o respeito aos direitos humanos e coletivos, em particular a livre determinação e o  consentimento prévio, livre e informado em relação a qualquer interferência em seus territórios.
O texto também propõe o reconhecimento de todas as diversas economias, a regulação das atividades extrativas e que as empresas dedicadas a estas prestem contas pelos danos ambientais, sociais e económicos que têm causado. Leia o texto:

 Os povos indígenas: elementos-chaves na conferência Rio+20
Honra aos nossos povos, honra à nossa Mãe
Os povos indígenas de todo mundo temos uma conexão especial com nossas terras e recursos, produto da longa relação com nossos territórios. Dentro desta sala, todos temos a obrigação moral e legal de assegurar que as futuras gerações tenham um acesso aos recursos necessários para assegurar sua sobrevivência e bem-estar em longo prazo. Devemos respeitar os direitos da Mãe Terra, e proteger o tecido da vida, que nos sustenta a todos.
Devemos criar as necessárias mudanças políticas e o entendimento cultural para fazer frente a uma mudança sistémica a nível global. Neste sentido, os povos indígenas propomos o paradigma alternativo do Bom Viver, que significa o pleno exercício dos direitos humanos, respeitando a diversidade de todos os modos de vida, bem como viver em harmonia com a natureza.
Os povos indígenas queremos a inclusão de um pilar cultural no desenvolvimento sustentável. Sacando forças de nossos valores espirituais e culturais, estamos decididos a superar as extremas divergências de poder e riqueza para evitar maiores perdas da diversidade biológica e cultural.
Aprofundar as democracias e cumprir com os direitos humanos
O desenvolvimento sustentável é um esforço dos governos e todos os povos, exigindo medidas audazes para consolidar a democracia em todos os âmbitos do governo e o cumprimento de todos os direitos humanos. A posta em prática dos direitos dos povos indígenas à livre determinação é uma garantia necessária e o resultado de um desenvolvimento equitativo e sustentável.
O marco institucional para o desenvolvimento sustentável requer a participação plena e efectiva dos povos indígenas na tomada de decisões em todos os níveis. Os governos são responsáveis e devem cumprir com os tratados, acordos e convênios com relação a povos indígenas.
A plena implementação da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, incluindo o respeito por nosso consentimento livre, prévio e informado é exigible para qualquer política, programa e projecto que afectam a nossas terras, territórios e recursos e nosso bem-estar.
Regular as indústrias extractivas e exigir a rendição de contas das empresas
É dever dos governos trabalhar com os povos indígenas para elaborar leis e regulações que incorporam o consentimento prévio, livre e informado para regular as indústrias extractivas. Requerem-se mecanismos para reconhecer os direitos dos povos indígenas a exercer a jurisdição e autoridade sobre a extracção de recursos dentro de seus territórios. A regulação conjunta é uma alternativa viável.
Em busca do crescimento económico, os governos e as corporações entram em conflitos violentos com os povos indígenas, cujos territórios e lugares sagrados estão a ser contaminados e destruídos.
São necessárias sanções legalmente vinculantes para que as empresas rendam contas por seus danos ambientais, sociais e económicos. Diversas economias locais devem ser reconhecidas e protegidas dos investimentos depredadoras que levam aos conflitos sociais.
Posted: 13 Jun 2012 01:28 PM PDT
Fizemos uma seleção prévia de algumas dúvidas que podem surgir sobre a infraestrutura da Cúpula, no Aterro. E aí, tem alguma outra pergunta? Escreva nos comentários, mande para nós no Facebook ou no Twitter. Vamos atualizar esta página com frequência até o final do evento.
Haverá caixas-eletrônicos no território da Cúpula?
Sim, mas apenas da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Haverá praça de alimentação?
Dentro do território da Cúpula, vamos ter três praças de convivência. Cada praça terá três quiosques que vão funcionar das 9h às 19h. Você pode conferir o cardápio aqui. É importante lembrar que não haverá venda de bebidas alcoólicas nem de refrigerante.
Quais serão as atividades paralelas ao Aterro?
O II Fórum de Mídia Livre será realizado no campus da Praia Vermelha, na UFRJ, nos dias 16 e 17. Também teremos atividades no Complexo do Alemão, que faz parte dos Territórios do Futuro, e no Museu da República, parte da programação cultural. Para acessar toda a programação da Cúpula, clique aqui.
Como poderei acessar a internet no evento?
Haverá rede sem fio (wi-fi) disponível em quase toda a extensão da Cúpula dos Povos no Aterro do Flamengo.
É preciso estar inscrito pra participar da Cúpula e entrar no Aterro?
Não. As inscrições individuais são uma forma de apoio e não são obrigatórias para participar do evento. No entanto, é necessário se inscrever para obter um certificado de participação.
Fiz minha inscrição individual e escolhi receber o certificado de participação. Como vou recebê-lo?
Quem se inscreveu pelo Catarse e optou pelo certificado receberá um arquivo em PDF por e-mail nesta e na próxima semana.
Posted: 13 Jun 2012 12:16 PM PDT
Faltam apenas dois dias para o início da Cúpula dos Povos e é importante que você, jornalista, fique atento aos avisos abaixo para que o acesso e a cobertura do evento seja mais fácil:
- Não será permitida a entrada de carros no Aterro;
- As Salas de Imprensa, tanto nacional quanto internacional, estarão montadas no estacionamento do Monumento aos Pracinhas.
- As credenciais só poderão ser buscadas na Sala de Imprensa a partir do dia 15, sexta-feira.
Se tiver qualquer dúvida, você pode entrar em contato com a nossa assessoria:
Tânia Coelho: (21) 8181-8616
Verônica Couto: (11) 8372-8765
Luíza Toré: (21) 9767-7566
Malu Machado: (21)  7197-6548
Posted: 13 Jun 2012 09:58 AM PDT
Atividades autogestionadas, culturais, mídias livres, Laboratório de Comunicação Compartilhada, Territórios do Futuro (o que é isso mesmo?): sabemos que pode ser difícil acompanhar a diversidade e quantidade de atividades da Cúpula. Por isso, juntamos todos os tipos de atividades que compõem o evento – e suas programações – em uma única página, disponível no menu superior deste site. Ao longo dos dias, pode ser que haja modificações e cancelamentos. Portanto, fique de olho nas atualizações.
Lá, você pode conferir o quadro geral da programação da Cúpula, que apresenta o encadeamento das atividades por dia e hora do evento; as atividades autogestionadas de articulação; os Territórios do Futuro (espaços de experiências e demonstrações); o Laboratório de Comunicação Compartilhada; as atividades culturais; e o II Fórum Mundial de Mídia Livre.
Para entender como funciona o encadeamento das atividades da Cúpula, leia o documento de metodologia.
Dentro do Aterro do Flamengo, a  Cúpula dos Povos acontecerá entre a altura do Museu da República e o Museu de Arte Moderna (MAM). Haverá tendas, palcos, espaços de convivência, quiosques e estandes, tudo devidamente sinalizado, para ninguém se perder. Em breve, publicaremos aqui também um mapa do Aterro do Flamengo atualizado com identificações de todos os espaços onde ocorrerão as atividades.
Faltam apenas dois dias: corra e faça sua própria programação!

Veja aqui a programação da Cúpula dos Povos na Rio+20

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