sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pedro Wilson: todos podem contribuir
Seminário realizado pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, em parceria com o Congresso Nacional, promove debate de extrema relevância entre sociedade civil, deputados, representantes do executivo, ONGs e cooperativas.

"O grande tema do século XXI não é o petróleo, mas a água". A declaração, do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente, Pedro Wilson, ocorreu no Seminário de Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos no Brasil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, em parceria com o Congresso Nacional, realizado na manhã desta quinta-feira (o5/07), em Brasília. O secretário lembrou que todos os, cidadãos, têm ingerência na gestão dos resíduos e do uso da água no ambiente doméstico. "Todos podemos contribuir", afirmou.

Wilson destacou que, pela primeira vez, o catador está sendo considerado e até priorizado no desenvolvimento da Política de Resíduos Sólidos: "A presidenta Dilma e a ministra do Meio Ambiente tratam do tema olhando para o lado humano, olhando para o catador que depende do resíduo para sobreviver", disse. "Temos no Brasil cerca de 2 milhões de catadores".

DESIGUALDADE

Johnny Ferreira dos Santos, diretor de Água e Esgotos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, explicou que, diante da distribuição desigual dos recursos hídricos no Brasil, o governo federal intensificou ações para corrigir essas distorções.

Segundo ele, muitos dos aterros sanitários implantados nos últimos anos já se tornaram
lixões pela ausência de estrutura e manutenção adequada, que exige investimento de recursos razoáveis. Municípios, de forma isolada, acabam tendo dificuldades em manter os aterros, atendendo a todas as necessidades. Assim, a alternativa ideal é priorizar parcerias entre municípios localizados em uma mesma região, utilizando o mesmo aterro e dividindo os gastos de a manutenção. Na sua avaliação, a solução do problema dos resíduos é intermunicipal.

O auditório, lotado de representantes do governo, do setor privado, profissionais de saúde, centros de pesquisas, universidades e terceiro setor, entre outros, demonstra o interesse social nos dois temas que se tornam cada vez mais urgentes. O seminário é uma oportunidade de conhecer novas ideias e experiências e de debater esses assuntos de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do nosso país.
Por Rafaela Ribeiro (ASCOM/MMA)
Foto: Martim Garcia/MMA

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